Curioso o hábito cultivado pelas pessoas - e nem direi cuiabanos de modo específico. Ao andar pela tranquila região cuiabana denominada "Centro Político Administrativo", setor urbano que agrupa a maioria dos órgãos públicos estaduais, eis que a pacata rotina se torna uma alvoroço em horários específicos, em torno das 8h, 12h,14h e 18h.
Provavelmente, 20 mil pessoas trabalham no chamado "CPA" (sendo praticamente 20 mil carros, por que o cuiabano moderno não é solidário, coisas de homens ocupados), logo, nos quatro horários de corte dos expediente dos barnabés surgem filas de carros, enormes, nervosas e histéricas. Então, em alguns quartos de hora, tudo some, restando alguns cacos de parabrisas quebrados nas ruas e a irritação contra o outro motorista-colega mau-educado.
Mas, diariamente, os barnabés cuiabanos também cultivam filas frente aos pontos eletrônicos que registram seus cortes de expediente. Assim, filas se formam 15 minutos antes das saídas, aguardando o momento exato para "bater o ponto" - e, apesar da "modernização da máquina pública", ainda existem órgãos que usam o antigo livro-ponto, em que o trabalhador assina e o gerente escreve a hora da assinatura.
Pode ser que filas sejam sinal de progresso, em toda boa Capital o ibope de algo é medido pelo tamanho da fila. Se a comida é boa, o restaurante tem fila. Se a loja é boa há fila. Se o médico é bom...Digo, se o médico particular é bom há uma fila de espera, ou melhor uma agenda de atendimento, em que quanto mais tempo de calendário maior o status do profissional.
Deixemos de lado o que evoca o antiguado e a pobreza, como fila de posto de saúde. Retornemos aos remediados, aos que trabalham para o governo.
Em alguns órgãos públicos existem caixas eletrônicos do Banco do Brasil e, mensalmente, filas de barnabés se formam frente a esses caixas. Sabemos que os companheiros funcionários públicos recebem quando as filas se formam diante dos caixas do Banco do Brasil, ou quando as cantinas das escolas se enchem de garotos felizes dispostos a tomar tubaína até cair, ou mesmo quando procuramos um quarto de motel para descançar os ossos cansados e não encontramos nenhum disponível, estando todos ocupados (coincidentemente, o setor dos servidores públicos possui vários motéis próximos).
Enfim, havendo recursos tecnológicos à disposição de pessoas "estudadas" por que estas pessoas deixam de programar o pagamento de suas contas? Ficando à mercê dos dias-de-pagamento? Por que será que as pessoas programam seu cotidiano em cima de horários de tolos? Ainda bem que Cuiabá é uma pequena Capital, em que as distâncias não passam de 15km e existe uma robusta rede familiar amparando os doidinhos do funcionalismo público cuiabano.
Provavelmente, 20 mil pessoas trabalham no chamado "CPA" (sendo praticamente 20 mil carros, por que o cuiabano moderno não é solidário, coisas de homens ocupados), logo, nos quatro horários de corte dos expediente dos barnabés surgem filas de carros, enormes, nervosas e histéricas. Então, em alguns quartos de hora, tudo some, restando alguns cacos de parabrisas quebrados nas ruas e a irritação contra o outro motorista-colega mau-educado.
Mas, diariamente, os barnabés cuiabanos também cultivam filas frente aos pontos eletrônicos que registram seus cortes de expediente. Assim, filas se formam 15 minutos antes das saídas, aguardando o momento exato para "bater o ponto" - e, apesar da "modernização da máquina pública", ainda existem órgãos que usam o antigo livro-ponto, em que o trabalhador assina e o gerente escreve a hora da assinatura.
Pode ser que filas sejam sinal de progresso, em toda boa Capital o ibope de algo é medido pelo tamanho da fila. Se a comida é boa, o restaurante tem fila. Se a loja é boa há fila. Se o médico é bom...Digo, se o médico particular é bom há uma fila de espera, ou melhor uma agenda de atendimento, em que quanto mais tempo de calendário maior o status do profissional.
Deixemos de lado o que evoca o antiguado e a pobreza, como fila de posto de saúde. Retornemos aos remediados, aos que trabalham para o governo.
Em alguns órgãos públicos existem caixas eletrônicos do Banco do Brasil e, mensalmente, filas de barnabés se formam frente a esses caixas. Sabemos que os companheiros funcionários públicos recebem quando as filas se formam diante dos caixas do Banco do Brasil, ou quando as cantinas das escolas se enchem de garotos felizes dispostos a tomar tubaína até cair, ou mesmo quando procuramos um quarto de motel para descançar os ossos cansados e não encontramos nenhum disponível, estando todos ocupados (coincidentemente, o setor dos servidores públicos possui vários motéis próximos).
Enfim, havendo recursos tecnológicos à disposição de pessoas "estudadas" por que estas pessoas deixam de programar o pagamento de suas contas? Ficando à mercê dos dias-de-pagamento? Por que será que as pessoas programam seu cotidiano em cima de horários de tolos? Ainda bem que Cuiabá é uma pequena Capital, em que as distâncias não passam de 15km e existe uma robusta rede familiar amparando os doidinhos do funcionalismo público cuiabano.
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