Após um longo tempo, após a falência da construtora Encol, após recuos nas negociações com a massa falida da construtora, finalmente, o terceiro shopping de Cuiabá foi inaugurado: o Pantanal Shopping.
O impacto desse centro comercial foi grande na cidade por trazer lojas aguardadas pela população como as Casas Bahia, Americanas ou C & A, entre outras boas lojas de bons centros comerciais.
Novidadeiro, esse empreendimento goiano trouxe algo desconhecido dos cuiabanos: estacionamento pago.
Lascaram R$2,5 por carro. Após mugirem aqui e acolá houve uma confortável e bovina aceitação da clientela cuiabana. Ganhar dinheiro nunca foi tão fácil. Depois disso a cobrança proliferou pela cidade, com vários estabelecimentos importando a cancela eletrônica goiana – até mesmo o hospital dos mais abonados, o Jardim Cuiabá.
Inicialmente, o Pantanal Shopping foi desdenhado pela elite local, primeiro por estar localizado ao lado de um residencial de barnabés chamado Terra Nova, de um bairro de classe média baixa chamado Canjica, da colossal igreja da Assembléia de Deus e, pior no setor residencial da patuléia chamada Grande CPA (vários bairros surgidos após o governo estadual construir um residencial para seus trabalhadores, daí foram surgindo as etapas II, III, IV e, como é comuníssimo na Capital, invasores e grileiros construíram os outros bairros).
Ademais, a elite local freqüenta o primeiro shopping da Capital localizada em sua área mais nobre, o Goiabeiras – aliás, acharam esse centro comercial tão chique que trocaram o nome provinciano do bairro para Goiabeiras, no final dos anos 80. Além disso, os novos-ricos também dispõem de um shopping, o Três Américas – para variar, o bairro surgido nos anos 90 se chama Três Américas.
Ocorre que a clientela desses dois centros comerciais observaram que o Pantanal Shopping não é freqüentando tão somente pelos barnabés (que o transformaram em "anexo" de suas repartições de trabalho), ou pelos moradores de cidades vizinhas (que são "bairros" de Cuiabá), muito menos pelos moradores dos bairros próximos (sendo a maioria de classe média baixa, mesmo por que pobre pé-de-chinelo não entra, há vistosos guardas zelando pela “segurança”). Sim, o shopping é freqüentado pelos ricos mato grossenses do chamado Nortão de Mato Grosso. Naturalmente, houve uma migração das clientelas para o terceiro shopping de Cuiabá, é claro.
Cuiabá nunca mais foi mesma após o Pantanal Shopping. Por sua conta soubemos que três prédios residenciais construídos ao seu lado são irregulares por que estão sobre área ambiental. Depois soubemos que há leis rigorosíssimas sobre a questão ambiental. Também soubemos que todos os bairros ao redor estão irregulares por que estão em área de preservação ambiental e que empreiteiras e particulares se apossaram de espaços públicos e devastaram espaços verdes de proteção permanente. Sim, soubemos que os cuiabanos são, são, sei lá-o-quê.
Enfim, após o shopping goiano dar o pontapé a bola continua quicando.
O impacto desse centro comercial foi grande na cidade por trazer lojas aguardadas pela população como as Casas Bahia, Americanas ou C & A, entre outras boas lojas de bons centros comerciais.
Novidadeiro, esse empreendimento goiano trouxe algo desconhecido dos cuiabanos: estacionamento pago.
Lascaram R$2,5 por carro. Após mugirem aqui e acolá houve uma confortável e bovina aceitação da clientela cuiabana. Ganhar dinheiro nunca foi tão fácil. Depois disso a cobrança proliferou pela cidade, com vários estabelecimentos importando a cancela eletrônica goiana – até mesmo o hospital dos mais abonados, o Jardim Cuiabá.
Inicialmente, o Pantanal Shopping foi desdenhado pela elite local, primeiro por estar localizado ao lado de um residencial de barnabés chamado Terra Nova, de um bairro de classe média baixa chamado Canjica, da colossal igreja da Assembléia de Deus e, pior no setor residencial da patuléia chamada Grande CPA (vários bairros surgidos após o governo estadual construir um residencial para seus trabalhadores, daí foram surgindo as etapas II, III, IV e, como é comuníssimo na Capital, invasores e grileiros construíram os outros bairros).
Ademais, a elite local freqüenta o primeiro shopping da Capital localizada em sua área mais nobre, o Goiabeiras – aliás, acharam esse centro comercial tão chique que trocaram o nome provinciano do bairro para Goiabeiras, no final dos anos 80. Além disso, os novos-ricos também dispõem de um shopping, o Três Américas – para variar, o bairro surgido nos anos 90 se chama Três Américas.
Ocorre que a clientela desses dois centros comerciais observaram que o Pantanal Shopping não é freqüentando tão somente pelos barnabés (que o transformaram em "anexo" de suas repartições de trabalho), ou pelos moradores de cidades vizinhas (que são "bairros" de Cuiabá), muito menos pelos moradores dos bairros próximos (sendo a maioria de classe média baixa, mesmo por que pobre pé-de-chinelo não entra, há vistosos guardas zelando pela “segurança”). Sim, o shopping é freqüentado pelos ricos mato grossenses do chamado Nortão de Mato Grosso. Naturalmente, houve uma migração das clientelas para o terceiro shopping de Cuiabá, é claro.
Cuiabá nunca mais foi mesma após o Pantanal Shopping. Por sua conta soubemos que três prédios residenciais construídos ao seu lado são irregulares por que estão sobre área ambiental. Depois soubemos que há leis rigorosíssimas sobre a questão ambiental. Também soubemos que todos os bairros ao redor estão irregulares por que estão em área de preservação ambiental e que empreiteiras e particulares se apossaram de espaços públicos e devastaram espaços verdes de proteção permanente. Sim, soubemos que os cuiabanos são, são, sei lá-o-quê.
Enfim, após o shopping goiano dar o pontapé a bola continua quicando.
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