quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O maior fraudador da SUDAM

Cuiabá desconhecia o cidadão milionário José Osmar Borges até o começo de 2001 quando o juiz federal Jefferson Schneider decretou sua prisão a pedido do procurador José Pedro Taques por conta do desvio de R$70 milhões da SUDAM - Tempos depois esse valor subiria para R$140milhões.

O procurador Taques começou seu trabalho após o TCU apontar que a Agropecuária Santa Júlia, com sede no PA, havia emprestado R$3milhões para um projeto de pecuária no município mato grossense de Água Boa, mas, não havia um boizinho pastando. Dizem que o dinheiro fora desviado para a
Cotton King, no Distrito Industrial de Cuiabá, mas, a empresa não funcionava, apesar dos fiscais da SUDAM dizerem o contrário.

Igual ao seu conterrâneo João Arcanjo Ribeiro, José Osmar Borges saiu da miséria goiana e caiu na riqueza cuiabana, s
oubemos na época que possuía quase 20 empresas, quase todas com o nome “saint germany”, quase todas com problemas junto ao fisco e, quase todas em sociedade com mulheres. Apesar do empreendedorismo feminino, a participação de mulheres em empresas cuiabanas sempre foi indício de irregularidade, algo como preposto de homens enrolados, ou no caso de José Osmar Borges - com parentes ou funcionárias pessoais -, “laranjas”.

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