Anteontem comprei um livro na Janina, do centro, e me deram de japa, a edição nº10 da revista Estação Cultural, patrocinada pelo governo do estado. A revista é uma mistura de quadrinho, conto e poesia, muito parecida com a antiga revista Vôte!, que circulou no final dos anos 90, revista que peguei uma vez e nunca mais (soube onde era a distribuição, gratuita, e chegando lá me passaram por duas pessoas até chegar na terceira que num enorme esforço para me atender me deu a revista com outra enorme má vontade).
A revista Estação Cultural traz uma HQ de Wander Antunes & Gustavo Machado chamada Dora (a 1ª parte), com bom argumento e bons traços, os caras são bons mesmo. Aliás, Estação, é um esforço de Wander Antunes (como das outras vezes) em apresentar literatura mato grossense para o leitor mato grossense.
Wander Antunes escreveu “crônicas da província” (quadrinizado por Mozart Couto) em que a história poderia ser cuiabana (com um linguajar meio cuiabano, meio brasil-central) ou ser latina de qualquer região. A “crônicas” foi publicada na Vôte! (da qual nunca mais me interessou, mas que a arte de Wander Antunes poderá ser vista no site “nova arte” no endereço: http://www.nonaarte.com.br/autor.asp?aut=69).
Finalmente, coloco em relevo esse artista porque Wander Antunes é um pau-rodado (nessa entrevista ao Diário de Cuiabá explica um pouco, http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=297969&edicao=11919&anterior=1 ) que ganha a vida em Cuiabá (com vários trabalhos publicados em editoras brasileiras e européias), ou seja, é um “cuiabano que se faz”.
Wander Antunes, autografando a obra "zózimo barbosa" na Fnac, em junho de 2007 (por sítio Pixelquadrinhos).
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