Comprei a revista Maxim Brasil nº09 por conta da reportagem “os senhores da guerra e a pedofilia” (e também por ter pensado que a Maxim tivesse a mesma safadeza da Playboy).
A revista, da editora Scala, custou R$9,80 (pelo menos não colocaram R$9,99) e é boa pelo entretenimento, do tipo que deveria ficar em salas de espera de consultórios, mesmo porque é menos pornográfica que a Nova Cosmopolitan e menos pretensiosa que a Caras.
A reportagem chamou a atenção porque ao se falar em Afeganistão nos lembramos dos homens de fé do Talibã, que preferiam retornar a era Medieval a se corromper com a modernidade e, por conta disso, impunha restrições severas às mulheres, simbolizadas pelas burcas.
No entanto, o filme Caçador de Pipas (the kite runner, EUA, 2007), e essa reportagem, apontam que os crimes de pedofilia existem mesmo entre os leitores do Corão, tidos como seguidores intransigentes da Palavra e disciplinados por regras rígidas de conduta social e religiosa.
O tema "pedofilia" é algo delicado e dolorido em Cuiabá. Talvez devido a comoção dos últimos meses, está surgido nas páginas policiais vários casos de violência sexual contra bebês cuiabanos. Antes eram noticiados ocorrências de incesto e pedofilia nas áreas rurais de cidadezinhas próximas à Capital. Atualmente surgem muitos casos escabrosos e nojentos tendo como vítimas crianças da periferia.
No entanto, além dos criminosos desdentados que estão sendo revelados, existem muitos criminosos com dentes de porcelana, segundo nos disse um dos maiores combatentes desse crime em nosso País, o senador Magno Malta.
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