quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os bons cuiabanos: Jaqueline Jacobsen

"Eu sou isso, eu sou aquilo outro..." dizia uma bela e auto-confiante funcionária pública ao repórter que a questionava devido a posse ao cargo recém-criado e vitalício do Tribunal de Contas de Mato Grosso que lhe pagaria R$20mil/mês, "e só contei com a ajuda de Deus" concluiu a ex-auditora e nova conselheira. De fato, Jaqueline Maria Jacobsen Marques tem chão como auditora do popularmente chamado tribunal de faz-de-conta, e, cuja imagem tenta mudar o seu presidente Valter Albano.

Dado as lides das modernosas práticas da gestão corporativa eis que Valter Albano da Silva quando secretário da fazenda a encontrou organizada em duas áreas, a tributária que arrecadava o dinheiro do contribuinte e a financeira que redistribuía o dinheiro ao estado, daí que achou por bem modernizá-la criando uma terceira área a administrativa, chefiada por sua principal assessora, a bela Elisabete de Queiroz, também conhecida como professora Betinha, que atualmente é consultora particular atendendo também o Tribunal de Contas.

Ocorre que o cuiabano é provinciano e deu pulo de sapo salgado ao tomar conhecimento da nomeação de Jaqueline Jacobsen aprovada há quatro anos em concurso para Auditor Substituto de Conselheiro, mas em cadastro de reserva. A estranheza é que o concurso de 2007 dispunha de 04 vagas de substitutos para os 07 conselheiros, mas em 2011 numa rápida tramitação na Assembleia Legislativa foram ampliadas as vagas para 08 e, em poucos dias quem estava no cadastro de reserva foi chamado e, por acaso, o 6º colocado era Jaqueline Jacbsen, ex-assessora do presidente Valter Albano e, o 8º colocado também era ex-assessor do presidente Valter Albano, que, também, fora o chefe do concurso de 2007.

De modo que se tornou insuficiente todo o bom histórico funcional dos "cuiabanos" recém-nomeados ao novos cargos do Tribunal de Contas porque a sua proximidade com o poder os colocou aos olhos de muitos como beneficiários desse mesmo poder. Então a ONG Movimento Cívico de Combate à Corrupção Eleitoral, MCCE, listou vários problemas legais, como a folha de pagamento do Tribunal já superar 1,4% da receita corrente líquida, ao invés do limite de 1,3%, e representou o presidente Valter Albano no Ministério Público por que nenhuma outra instituição tomaria providências quanto a lisura desse negócio todo e, como aponta o jornalista Enock Cavalcanti a assessoria de imprensa do Tribunal de Contas é muito boa, tanto que abafaram todo esse assunto após reportagem da TVCA.

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